Hoje não quero falar, nem com ele e nem com você!
Aproveito que estou de mal com ele e já brigo com você também!
Logo você que me fez tão bem...
Mas não, também merece que não te olhe nos olhos e nem te queira mais por perto, afinal, já tem tempo que partiu e não me sopra nenhum beijo quando passa, se é que ainda passa.
A janela coberta de teias mal se abre para ver o sol...
O chato que é eu preciso tanto de você...
Mas não há jeito, faça chuva ou noite, verão ou solidão, esqueceu-se e pronto, está acabado.
O que importa se suas palavras fazem falta aos meus ouvidos e que meu coração só se aquece com o seu?
Ele está lá, magoando o meu dia e nem posso contar com você para desabafar.
Chega! Esse inverno já perdura mais do que posso aguentar!
Vou calar.
Devaneios de um pássaro aprendendo a voar... Asas nos pés, mente solta, alma livre.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Manchinha
Manchinha andava livre por aí. Não era sempre feliz, mas também não era triste.
Ela era amarela, mas de um amarelo tão vivo que tinha graça!
Meio sem formas definidas, Manchinha voava solta e encaixava muito bem em qualquer lugar, embora não se deixasse "encaixar".
Um dia encontrou um pedaço de pano, era de um azul escuro, meio sério e um pouco bobo também. Assim que viu Manchinha se iluminou, tentou tocá-la instantaneamente e trazê-la mais para perto de si. Ela era meio medrosa, já tinham jogado lama nela muitas vezes antes. Foi se aproximando aos pouquinhos e se deixando misturar por aquela nova cor. O pano azul ficou encantado com a liberdade daquela pequena manchinha, tão frágil, tão solta, tão pequenina, mas que lhe fazia imensamente feliz. Ele a levava para todos os cantos e expunha feliz aquele pequeno brilho amarelo que habitava seu ser. Já não era azul, nem ela amarela, juntos eram verde, eram um.
Hoje era um dia de festa no mundo do Azul. Seus amigos tecidos iriam festejar mais um novo amaciante! Manchinha ficou animada pois adorava festas, ainda mais com seu amor. Eles não costumavam ir em tantas festas juntos, no mundo dele, ela era só uma mancha e ele um tecido bem alinhado. Manchinha percebeu que Azul estava um pouco inquieto. Ele não sabia como carregar sua pequena Manchinha e fazê-la dar de cara com uma situação diferente e talvez, desconfortável também. Lá teria água, sabão em pó, em barra, escovas, alvejante, tira bolinhas e também tira manchas. E ele diferente de todos, ao invés de tirar, quis uma mancha só para ele, quem entenderia isso? Estava decidido, Manchinha teria que ir numa caixa, como uma barreira de proteção sabe? Ela se espremeu dentro da caixa amiga velha de guerra, subiu no salto e lá foram eles lavar roupa suja com bolhas de sabão. A cada passo Manchinha diminuía, estava escorregadia e sufocando. Não se sentia bem vinda e nem desejada, e pela primeira vez na vida, se deu conta de que era apenas uma mancha, e que não importa o quanto brilhasse e fosse alegre, ela era uma mancha, sempre seria uma mancha. Manchinha arrancou a caixa de uma vez e jogou os sapatos para o alto "Quer saber? Se sou essa "mancha" toda, porque não taca Vanish em mim?".
E assim ela se foi, do jeito que veio, do jeito que era, uma manchinha amarela, que não era feliz, mas também não era triste, mas que era ELA! Uma manchinha amarela, tão viva que tinha graça, muita graça!
Ela era amarela, mas de um amarelo tão vivo que tinha graça!
Meio sem formas definidas, Manchinha voava solta e encaixava muito bem em qualquer lugar, embora não se deixasse "encaixar".
Um dia encontrou um pedaço de pano, era de um azul escuro, meio sério e um pouco bobo também. Assim que viu Manchinha se iluminou, tentou tocá-la instantaneamente e trazê-la mais para perto de si. Ela era meio medrosa, já tinham jogado lama nela muitas vezes antes. Foi se aproximando aos pouquinhos e se deixando misturar por aquela nova cor. O pano azul ficou encantado com a liberdade daquela pequena manchinha, tão frágil, tão solta, tão pequenina, mas que lhe fazia imensamente feliz. Ele a levava para todos os cantos e expunha feliz aquele pequeno brilho amarelo que habitava seu ser. Já não era azul, nem ela amarela, juntos eram verde, eram um.
Hoje era um dia de festa no mundo do Azul. Seus amigos tecidos iriam festejar mais um novo amaciante! Manchinha ficou animada pois adorava festas, ainda mais com seu amor. Eles não costumavam ir em tantas festas juntos, no mundo dele, ela era só uma mancha e ele um tecido bem alinhado. Manchinha percebeu que Azul estava um pouco inquieto. Ele não sabia como carregar sua pequena Manchinha e fazê-la dar de cara com uma situação diferente e talvez, desconfortável também. Lá teria água, sabão em pó, em barra, escovas, alvejante, tira bolinhas e também tira manchas. E ele diferente de todos, ao invés de tirar, quis uma mancha só para ele, quem entenderia isso? Estava decidido, Manchinha teria que ir numa caixa, como uma barreira de proteção sabe? Ela se espremeu dentro da caixa amiga velha de guerra, subiu no salto e lá foram eles lavar roupa suja com bolhas de sabão. A cada passo Manchinha diminuía, estava escorregadia e sufocando. Não se sentia bem vinda e nem desejada, e pela primeira vez na vida, se deu conta de que era apenas uma mancha, e que não importa o quanto brilhasse e fosse alegre, ela era uma mancha, sempre seria uma mancha. Manchinha arrancou a caixa de uma vez e jogou os sapatos para o alto "Quer saber? Se sou essa "mancha" toda, porque não taca Vanish em mim?".
E assim ela se foi, do jeito que veio, do jeito que era, uma manchinha amarela, que não era feliz, mas também não era triste, mas que era ELA! Uma manchinha amarela, tão viva que tinha graça, muita graça!
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Já chegou a minha vez? Já chegou
"Já chegou a minha vez? Já chegou?"
Eu ouvi essa frase uma vez enquanto assistia uma peça. Ela foi dita logo no começo e foi mais do que o suficiente para marcar, afinal, essa frase tem me perseguido há muito tempo...
Tenho andado dia e noite atrás de um sonho, uma meta, uma realização. Abandonei a segurança daquela casinha de tijolos e fui atrás da casinha de barro, de palha, de madeira e até de uma casinha de vento, desde que isso me levasse até meu sonho. Aos pouquinhos, entre grãos e pedras, passos e subidas e caídas e olhar adiante, fui seguindo, sem pensar em outra coisa: "Já chegou a minha vez? Já chegou?".
No meio do caminho descobri que tive a oportunidade de mudar a vida de algumas pessoas. Dei esperança, compartilhei meu pouco conhecimento, puxei orelha e dei força para a tentativa alheia, o pouco que fiz, me fez feliz, mas só durante aquele momento, depois bate novamente o foco em mim... "Já chegou a minha vez? Já chegou?".
E bate aquele sonho apertadinho, aquela tristeza de saber que o percurso ainda é grande e que as pedras e montanhas e buracos e escaladas e lágrimas e estradas e passos e testes e fotos e cursos e trabalho e dureza e alegria e caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho... caminho... caminho... caminho... caminho......... caminho............ caminho................. continua. Porque eu não vou desistir. Porque eu sei que... eu preciso.
Pode não ser agora, pode não ser o momento, mas eu sei, que é pra mim.
E mesmo com essa voz sussurrando em meu ouvido eu sigo, pé ante pé... "Já chegou a minha vez? Já chegou?"
THE CLIMB
(Miley Cyrus)
Eu quase posso ver
Eu ouvi essa frase uma vez enquanto assistia uma peça. Ela foi dita logo no começo e foi mais do que o suficiente para marcar, afinal, essa frase tem me perseguido há muito tempo...
Tenho andado dia e noite atrás de um sonho, uma meta, uma realização. Abandonei a segurança daquela casinha de tijolos e fui atrás da casinha de barro, de palha, de madeira e até de uma casinha de vento, desde que isso me levasse até meu sonho. Aos pouquinhos, entre grãos e pedras, passos e subidas e caídas e olhar adiante, fui seguindo, sem pensar em outra coisa: "Já chegou a minha vez? Já chegou?".
No meio do caminho descobri que tive a oportunidade de mudar a vida de algumas pessoas. Dei esperança, compartilhei meu pouco conhecimento, puxei orelha e dei força para a tentativa alheia, o pouco que fiz, me fez feliz, mas só durante aquele momento, depois bate novamente o foco em mim... "Já chegou a minha vez? Já chegou?".
E bate aquele sonho apertadinho, aquela tristeza de saber que o percurso ainda é grande e que as pedras e montanhas e buracos e escaladas e lágrimas e estradas e passos e testes e fotos e cursos e trabalho e dureza e alegria e caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho caminho... caminho... caminho... caminho... caminho......... caminho............ caminho................. continua. Porque eu não vou desistir. Porque eu sei que... eu preciso.
Pode não ser agora, pode não ser o momento, mas eu sei, que é pra mim.
E mesmo com essa voz sussurrando em meu ouvido eu sigo, pé ante pé... "Já chegou a minha vez? Já chegou?"
THE CLIMB
(Miley Cyrus)
Eu quase posso ver
Esse sonho que estou sonhando
Mas há uma voz dentro da minha cabeça dizendo que
Eu nunca irei alcançá-lo
Cada passo que estou dando
Cada movimento que eu faço
Parece perdido sem nenhuma direção
Minha fé está abalada
Mas eu, eu tenho que continuar tentando
Tenho que manter minha cabeça erguida
Sempre haverá uma outra montanha
Eu sempre vou querer movê-la
Sempre vai ser uma batalha difícil
Às vezes eu vou ter que perder
Não é sobre o quão rápido chegarei lá
Não é sobre o que está me esperando do outro lado
É a escalada
As lutas que estou enfrentando
As oportunidades que estou tendo
Às vezes podem me jogar no chão
Mas não, eu não estou rompendo
Eu posso até não saber
Mas este são os momentos que eu vou lembrar mais e
Só tenho que continuar
E eu, eu tenho que ser forte
Apenas continuar insistindo, pois
Sempre haverá uma outra montanha
Eu sempre vou querer movê-la
Sempre vai ser uma batalha difícil
Às vezes eu vou ter que perder
Não é sobre o quão rápido chegarei lá
Não é sobre o que está me esperando do outro lado
É a escalada
Sempre haverá uma outra montanha
Eu sempre vou querer movê-la
Sempre vai ser uma batalha difícil
Às vezes eu vou ter que perder
Não é sobre o quão rápido chegarei lá
Não é sobre o que está me esperando do outro lado
É a escalada
Continue em movimento
Continue escalando
Mantenha a fé
Querido
É tudo sobre
É tudo sobre a escalada
Mantenha a fé
Mantenha a sua fé
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Opa, isso ainda tá aqui?
Tem dias que a gente resolve que tem que fazer uma limpeza, que passou da hora de "limpar geral" e então põe a mão na massa.
Hoje, por um motivo qualquer, tive que rever alguns arquivos do computador e percebi quanta coisa inútil ainda estava guarda nele: pastas, fotos, textos, e mails antigos, lembranças... E aí, de repente, você sente "passou da hora"!
Ok, vou arregaçar as mangas e fazer essa coisa chata de uma vez só. Enquanto vou vasculhando cada canto do computador, descubro coisas que nem lembrava que existia. "Opa, isso ainda tá aqui?"
No meio de tanta tranqueira, beijos, sorrisos e lágrimas, muitas e muitas lágrimas. Na verdade, principalmente as lágrimas, e eu que nem lembrava que já chorei tanto assim. E eu que nem sei o motivo delas ainda estarem ali, enfiadas numa pasta só esperando para pipocarem na minha telinha novamente e me lembrar... Lembrar do que?
...................................................................................................................................................................
Foram 84 mensagens convertidas em um esforço estúpido de uma única pessoa que tentou violentamente fazer tudo o que seu coração mandou sem recuar.
Não sei se meus olhos foram trocados em algum momento ou se foi só o tempo que passou, mas o
encontro com tantas coisas esquecidas mostrou como aquela história mexicana foi burra, estúpida e uma completa perda de tempo. Ainda bem que depois da tempestade sempre vem algo bom e no meu caso, os novos ventos foram muito, muito, muito melhores. Tão melhores que sopraram para longe dor, lembranças e marcas.
O mais engraçado é que a maioria daquelas histórias ali perdidas eu mal me lembrava, foi quase como ler as memórias póstumas de alguém.
Sim, missão cumprida. Dois cliques. Pasta limpa.
E aquela poeira antiga da qual nem me lembrava e veio visitar... Bom, o que posso dizer? Ainda bem que logo ontem eu ganhei um espanador novo!
Hoje, por um motivo qualquer, tive que rever alguns arquivos do computador e percebi quanta coisa inútil ainda estava guarda nele: pastas, fotos, textos, e mails antigos, lembranças... E aí, de repente, você sente "passou da hora"!
Ok, vou arregaçar as mangas e fazer essa coisa chata de uma vez só. Enquanto vou vasculhando cada canto do computador, descubro coisas que nem lembrava que existia. "Opa, isso ainda tá aqui?"
No meio de tanta tranqueira, beijos, sorrisos e lágrimas, muitas e muitas lágrimas. Na verdade, principalmente as lágrimas, e eu que nem lembrava que já chorei tanto assim. E eu que nem sei o motivo delas ainda estarem ali, enfiadas numa pasta só esperando para pipocarem na minha telinha novamente e me lembrar... Lembrar do que?
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Foram 84 mensagens convertidas em um esforço estúpido de uma única pessoa que tentou violentamente fazer tudo o que seu coração mandou sem recuar.
Não sei se meus olhos foram trocados em algum momento ou se foi só o tempo que passou, mas o
encontro com tantas coisas esquecidas mostrou como aquela história mexicana foi burra, estúpida e uma completa perda de tempo. Ainda bem que depois da tempestade sempre vem algo bom e no meu caso, os novos ventos foram muito, muito, muito melhores. Tão melhores que sopraram para longe dor, lembranças e marcas.
O mais engraçado é que a maioria daquelas histórias ali perdidas eu mal me lembrava, foi quase como ler as memórias póstumas de alguém.
Sim, missão cumprida. Dois cliques. Pasta limpa.
E aquela poeira antiga da qual nem me lembrava e veio visitar... Bom, o que posso dizer? Ainda bem que logo ontem eu ganhei um espanador novo!
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