domingo, 6 de abril de 2014

Sem título

Deitada embaixo das estrelas, lua posta em seu lugar, mundo girando tal como deve,e eu ainda aqui, ainda assim, ainda pensando.
cabeça pesada, pés sem muitos movimentos, busco em vão correr atrás de meu rabo como cachorro louco num dia de verão. Pode não fazer sentido, mas a mim diz muito, à minha realidade, diz o que tem para dizer.
Uma cadente passa, será impressão? Automaticamente faço meu pedido, aquele de todos os dias e todas as horas:"meu sonho, meu sonho, por favor dessa vez, pode ser o meu sonho?"
Tenho que sair. Me levanto,me banho, me troco, sigo novamente como nada estivesse pendente, como se tudo fizesse sentido, como se eu estivesse no lugar onde devo estar.

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