Hoje não quero nada;
Querer tudo e um pouco mais tem sido minha mania cativa por anos.
Hoje só quero deitar e não pensar em nada. Quero esquecer a alegria das cores ou o som que o vento faz. Quero ignorar estruturas seguras e o piso do chão tão arranhado.
Não quero planilhas, e contas, documentos ou programações. Não quero passos mal contados e histórias pela metade que ficam rangendo no porão.
Eu só quero um pouco de nada, um nada cheio de si com a esperança de que me traga um pouco de mim.
Quero olhar um pouco mais sem ter que perceber, e ouvir com olhos fechados sem ter que esperar.
Quero ficar aqui, imersa dentro de mim, naquele mundo que ficou esperando um pouco de tinta e atenção, calada mas com voz dentro do peito, sorrindo mas com flores escuras dentro da alma.
Devaneios de um pássaro aprendendo a voar... Asas nos pés, mente solta, alma livre.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Dá pra controlar?
É, tenho medo mesmo, e daí? Sou humana e como tal, sou fraca também.
Já apanhei demais para não temer a força que pode ter um soco.
Não vou virar a cara, e nem fugir, mas com certeza algum bloqueio ei de tentar para me proteger.
Essas pessoas que caem e levantam sem se sujar, não se parecem nada comigo.
Essas pessoas que sangram litros quentes e vermelhos por horas, com apenas uma pedaço de pano amarrado a perna e seguem em frente com mais mil e um passos, também não se parecem nada comigo.
Eu sou daquelas que cai, machuca, sente dor e chora. Limpa a sujeira, levanta, e pela sombra volta a caminhar. Daquelas que anda com calma, tentando desviar dos abrolhos do caminho.
Não me orgulho disso não...
Queria ter peito de ferro, mas não tenho.
Queria saber viver naquele pedestal que me colocou, mas não sou tão límpida assim.
É, tenho medo mesmo, e daí?
Só quem provou do gosto do fel, sabe bem como é valioso o sabor do doce...
Olha, não se ofenda, não é com você, é comigo. Com essa mania de ser feliz em cima da corda bamba, essa mania de ser feliz tendo que desviar das ladeiras, essa mania de ser feliz sempre nadando contra a maré.
Não fui eu que escolhi, parece que a vida que teima me testar...
Sabe o que acho? Ela quer é ver se eu tenho forças realmente para ser tão feliz assim.
Já apanhei demais para não temer a força que pode ter um soco.
Não vou virar a cara, e nem fugir, mas com certeza algum bloqueio ei de tentar para me proteger.
Essas pessoas que caem e levantam sem se sujar, não se parecem nada comigo.
Essas pessoas que sangram litros quentes e vermelhos por horas, com apenas uma pedaço de pano amarrado a perna e seguem em frente com mais mil e um passos, também não se parecem nada comigo.
Eu sou daquelas que cai, machuca, sente dor e chora. Limpa a sujeira, levanta, e pela sombra volta a caminhar. Daquelas que anda com calma, tentando desviar dos abrolhos do caminho.
Não me orgulho disso não...
Queria ter peito de ferro, mas não tenho.
Queria saber viver naquele pedestal que me colocou, mas não sou tão límpida assim.
É, tenho medo mesmo, e daí?
Só quem provou do gosto do fel, sabe bem como é valioso o sabor do doce...
Olha, não se ofenda, não é com você, é comigo. Com essa mania de ser feliz em cima da corda bamba, essa mania de ser feliz tendo que desviar das ladeiras, essa mania de ser feliz sempre nadando contra a maré.
Não fui eu que escolhi, parece que a vida que teima me testar...
Sabe o que acho? Ela quer é ver se eu tenho forças realmente para ser tão feliz assim.
In sem querer
Insegura... Só um pouco, sei que só por esses instantes, mas tô...
Eu nem tinha me dado conta disso, até agora que contei sobre as últimas novidades para uma amiga...
Eu nem tinha percebido isso, até agora, quando parei para pensar em você, em nós, em tudo, e meus olhos se encheram de lágrimas...
É, insegura. Uma insegurança meio torta e um pouco sem sentido, mas que existe.
Talvez por causa de feridas que deixaram suas marcas por todo lado, talvez porque depois de falta de palavras, um telefonema possa mudar tudo...
Vi algumas letras suas voando por aí, tentei encontrar sentido nas frases soltas e pontuações, não achei, mas também não me encontrei por lá...
Lembro que ontem pensei "faz tempo que não escreve", e que surpresa você escreveu...
Mas outra notícia veio junto e a insegurança me fez pensar "será...?"
Você me abraça e diz que me ama, diz também que o tempo já passou...
E eu?
Eu acredito, juro que sim... Mas ela tá aqui, me assombrando...
Ela tá aqui e mesmo sem querer, ela me faz tremer...
Eu nem tinha me dado conta disso, até agora que contei sobre as últimas novidades para uma amiga...
Eu nem tinha percebido isso, até agora, quando parei para pensar em você, em nós, em tudo, e meus olhos se encheram de lágrimas...
É, insegura. Uma insegurança meio torta e um pouco sem sentido, mas que existe.
Talvez por causa de feridas que deixaram suas marcas por todo lado, talvez porque depois de falta de palavras, um telefonema possa mudar tudo...
Vi algumas letras suas voando por aí, tentei encontrar sentido nas frases soltas e pontuações, não achei, mas também não me encontrei por lá...
Lembro que ontem pensei "faz tempo que não escreve", e que surpresa você escreveu...
Mas outra notícia veio junto e a insegurança me fez pensar "será...?"
Você me abraça e diz que me ama, diz também que o tempo já passou...
E eu?
Eu acredito, juro que sim... Mas ela tá aqui, me assombrando...
Ela tá aqui e mesmo sem querer, ela me faz tremer...
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Vamos roubar do Tempo?
Tô com tanta saudade... Não, na verdade não é só isso... Eu tô com tanta VONTADE de você!!! Vontade de estar ao seu lado, de sentir seu corpo, de ter seus carinhos, seus beijos... Tô com vontade das nossas conversas, das nossas risadas, das nossas brincadeiras!
Ah amor, eu tô com vontade de ficarmos juntinho, um tempo só nosso, num canto, sem nada pra atrapalhar, principalmente sem o TEMPO que tanto nos apressa e limita. É, ultimamente nosso tempo tem ficado cada vez menor... Durante a semana temos horários, sábado também, mas no resta a noite, mas cansados demais pra fazer muita coisa. Domingo, agora, horários e compromissos a cumprir. Ok, coisas boas, coisas chatas, coisas comuns, mas são "coisas" que tomam nosso tempo de fazer nada juntos além de nos amar sem pensar em qualquer outra coisa. Ainda bem que tudo é passageiro, e que coisas vem e vão e que sempre teremos oportunidades para roubar um tempinho do Tempo para nós dois! Vem comigo! Vamos roubar um tempo desse Tempo impiedoso e fazer o nosso tempo ser mais forte do que os ponteiros que marcam tantas horas.
De qualquer forma, o "nós", existe, aqui, ali, em qualquer lugar. Existe de uma forma tão intensa e verdadeira que não cabe o mundo mais sem um eu e um você. Assim, longe, mas só um pouquinho, consigo te sentir pensar em mim. Assim, um pouco perto, quase pulso junto com seu coração.
E é assim, aos pouquinhos, que vou me unindo a você, perto ou longe, juntos ou separados, mas com uma vontade, uma vontade, que só cresce e se renova e se multiplica e se espalha. É um querer infinito, um amar de leve, bem de mansinho e transbordante...
Ah amor, eu tô com vontade de ficarmos juntinho, um tempo só nosso, num canto, sem nada pra atrapalhar, principalmente sem o TEMPO que tanto nos apressa e limita. É, ultimamente nosso tempo tem ficado cada vez menor... Durante a semana temos horários, sábado também, mas no resta a noite, mas cansados demais pra fazer muita coisa. Domingo, agora, horários e compromissos a cumprir. Ok, coisas boas, coisas chatas, coisas comuns, mas são "coisas" que tomam nosso tempo de fazer nada juntos além de nos amar sem pensar em qualquer outra coisa. Ainda bem que tudo é passageiro, e que coisas vem e vão e que sempre teremos oportunidades para roubar um tempinho do Tempo para nós dois! Vem comigo! Vamos roubar um tempo desse Tempo impiedoso e fazer o nosso tempo ser mais forte do que os ponteiros que marcam tantas horas.
De qualquer forma, o "nós", existe, aqui, ali, em qualquer lugar. Existe de uma forma tão intensa e verdadeira que não cabe o mundo mais sem um eu e um você. Assim, longe, mas só um pouquinho, consigo te sentir pensar em mim. Assim, um pouco perto, quase pulso junto com seu coração.
E é assim, aos pouquinhos, que vou me unindo a você, perto ou longe, juntos ou separados, mas com uma vontade, uma vontade, que só cresce e se renova e se multiplica e se espalha. É um querer infinito, um amar de leve, bem de mansinho e transbordante...
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Passagem
Teus pés ainda estão molhados da noite que sobreviveu, ela nem sabe como. Com o olhar marejado ela fita o horizonte perdida em seus pensamentos que a levam para longe, para um lugar que nunca mais existirá, ela sequer sabe se realmente um dia existiu.
Encolhida sobre a cama de madeira, se mantém imóvel, pretende se unir a ela em uma simbiose imperfeita, mas satisfatória. Não pisca, não respira, não lamenta. Chora menina, pode chorar, o passado realmente passou por você sem piedade e a visa modificou todo o resto. Você teve a sorte de viver no meio do turbilhão, ou não. Mas deixa lavar a alma que encantou, deixa passar a morte que você venceu. A lágrima carrega um gosto salgado que pode lhe render bons ventos. Então chora, porque aquilo que passou não voltará, talvez nem tenha mesmo sido real, então pisca as pestanas pesadas e deixa cair as ciscos que incomodam tanto.
Mindinho, anular, médio, indicador e polegar, estão todos aí, esperando apenas um comando para pegarem o que você quer, ou o que precisa, ou qualquer coisa só para te aproximar de qualquer coisa que esteja por aí.
Sorria mesmo que o riso saia frouxo, e chora mesmo que te cegue por alguns instantes. Depois que isso passar, porque acredite, isso vai passar, então... Não tem então, apenas passará, como tudo que já se foi e então... Terás três pontinhos no fim das suas frases para completares como bem quiser.
Encolhida sobre a cama de madeira, se mantém imóvel, pretende se unir a ela em uma simbiose imperfeita, mas satisfatória. Não pisca, não respira, não lamenta. Chora menina, pode chorar, o passado realmente passou por você sem piedade e a visa modificou todo o resto. Você teve a sorte de viver no meio do turbilhão, ou não. Mas deixa lavar a alma que encantou, deixa passar a morte que você venceu. A lágrima carrega um gosto salgado que pode lhe render bons ventos. Então chora, porque aquilo que passou não voltará, talvez nem tenha mesmo sido real, então pisca as pestanas pesadas e deixa cair as ciscos que incomodam tanto.
Mindinho, anular, médio, indicador e polegar, estão todos aí, esperando apenas um comando para pegarem o que você quer, ou o que precisa, ou qualquer coisa só para te aproximar de qualquer coisa que esteja por aí.
Sorria mesmo que o riso saia frouxo, e chora mesmo que te cegue por alguns instantes. Depois que isso passar, porque acredite, isso vai passar, então... Não tem então, apenas passará, como tudo que já se foi e então... Terás três pontinhos no fim das suas frases para completares como bem quiser.
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