terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O tempo passa né?

E na reta de um sete com a volta de um sexto foi a última vez que apareceu. A última em que fez seu teatro esplendoroso onde fingia me amar. Lembrei disso ao acaso, enquanto procurava receitas de natal uma caixa antiga se abriu por engano e nela mil palavras minhas de amor voaram, palavras que foram jogadas fora como pérolas jogadas aos porcos.
Foi sujeira sabia? Isso que você fez... Uma merda tamanha para alguém que só ofereceu amor.
Sabe o que sentia enquanto lia aquelas palavras? Nada. Talvez um pouco de pena da menina, tão iludida, pena porque se deixou envolver, mas só. Daqueles sentimentos não senti nenhum tipo de proximidade, nem a saudade que as vezes surge após um mini flash back... Nada. O que restou de tudo aquilo, foi nada.
Sinto como se tudo não passasse de um filme de péssimo gosto de uma sessão da tarde de terça feira.
O tempo voa mesmo quando paramos de prestar atenção nele...
E por que perco tempo falando sobre isso? É estranho, mas de alguma forma acho que descobri a razão dessa cagada no meio do caminho... Dizem que depois da tempestade, vem a "bonança", não é? Se for mesmo assim, então tive que passar por toda essa água para encontrar a melhor bonança que poderia existir. Obrigada pelas nuvens!

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