segunda-feira, 1 de julho de 2013

Tá tudo bem

 Li uma frase: "as coisas vão bem, obrigada, mas bem nunca vai ser exatamente o que eu queria que fosse..." Engraçado, é exatamente assim que tenho me sentido nos últimos meses. Fora os meses que estive bem demais, depois do turbilhão, foi assim que fiquei, apenas "bem".
 Cheguei a me recusar usar essa palavra, qualquer outra coisa servia para expressar o meu estado, menos BEM. Tomei horror a ela pois tudo que as pessoas faziam era me perguntar ESTÁ TUDO BEM, e automaticamente tudo que elas queriam era ouvir era um ESTOU BEM... Mas eu não estava bem, nunca estive tão "não bem", como quando me faziam repetidamente essa pergunta.
 Busquei variações: bom, tranquilo, certo, beleza, ok, nos conformes... Mas nunca o BEM, saiu das perguntas e expectativas das pessoas.
 Agora, vivo um dia por um, me limitando a fazer uma coisinha de cada vez, tranquilamente. Agora eu acordo, agora abro os olhos, agora me troco, agora como, agora ando, agora me divirto, agora esqueço, agora esqueço, agora esqueço... Esquecer tem sido uma atividade com uma frequência e tanto na minha agenda...
 Sem grandes emoções, estou em alerta para grandes sentimentos, apenas me contento em me manter em pé e seguir em frente. Talvez eu dobre um curva não planejada, talvez eu pegue um atalho só para me arriscar em um caminho desconhecido, talvez eu comece a olhar mais para ver o que encontro dos lados, não sei.
 Vira e mexe bate uma "bad". É meio difícil controlar quando elas chegam, mas já aprendi a reconhecer os pré-sintomas e até algumas maneiras de remediar a situação.
 Não tem jeito, essa coisa de fazer o que é "certo" ou o que consideramos acionalmente ser o "melhor" para nós é complicado, chato e difícil. E na maioria das vezes a sensação de que alguma coisa está errada e fora do lugar, é permanente e irritante.
 Mas as coisas vão bem... E como depende de mim, elas só tendem a melhorar!

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